quinta-feira, fevereiro 16, 2006

 

Começo a ganhar um gosto estranho por publicidade. E este...é simpesmente genial!

http://84.40.3.164/

Para já estes links enquanto não consigo pôr alguns videos brutais que tenho recebido...

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

 

Match Point

Abstraindo-me do realizador deste filme, este continua a ser um filme fora de série. Extraordinariamente bem conseguido. Absorvente. Inteligente. Pertinente. Divertido. Há muito tempo não gostava tanto de um filme…

quarta-feira, fevereiro 08, 2006

 

Ideias para o caminho

Hoje constatei na prática um facto que na verdade é mais ou menos óbvio, mas que poucas vezes utilizamos em benefício próprio. É que me parece que o caminho para uma felicidade diária passa por conhecermo-nos bem a nós próprios e aos outros e agirmos de acordo com esse conhecimento. Isso consegue-se através da viagem. Não a viagem física, mas a viagem ao interior de casa um de nós e dos que nos rodeiam no contacto diário. Pessoalmente, em consigo fazer melhor esta viagem, quando estou efectivamente em viagem física. É como uma oração que sai mais sincera. É como uma atenção redobrada aos outros. É através de uma maior necessidade do outro. É um silencio interior onde nascem iniciativas para a minha própria vida. Acontece-me sempre que viajo e a peregrinação foi, por razões evidentes, um desses momentos de particular intensidade.
Tenho como certo que as pessoas mais felizes não são as que vivem na agitação do dia a dia mas as que conseguem guardar algum tempo para este tipo de viagem espiritual...

 

Falta de seriedade

Cá está:

Pouco depois de ter apanhado, com dificuldade redobrada (frio e pericia na arte de evitar ser apanhado pela camara), o agente abaixo fotografado, mais do que para fazer turismo, entrei na cadetral de Trieste. A esperança que mais acalentava no momento da entrada era essencialmente a de estar mais quente nesta cadetral do que nas tradicionalmente frias igrejas, para assim, recuperar sentidos que considero, têm o seu papel na minha vida. Assim quando entrei, senti como uma enorme falta de seriedade neste cartaz que me pede de forma inclusivamente algo agressiva para não entrar na igreja de fato de banho. Ainda bem que me avisam. É que só mesmo pelo meu enorme interesse cultural, fui a casa trocar o fato de banho por uma camisa termica, 3 T-Shirts, luvas, cachecol e casaco de neve.

terça-feira, fevereiro 07, 2006

 

A Camara indiscreta

Aqui está o mestre do disfarce...

Desta vez ele finge ser Italiano e encontra-se a operar em Trieste. Aqui a sua forma de actuação pauta-se pela prevenção por oposição à sanção, como acontece em Portugal. Desta forma o agente, que nesta zona do Globo enverga em vez do verde ridículo, o cor de laranja rídiculo como forma de intimidação, esconde-se atrás do muro mais próximo, dando uma estranha sensação de confiança ao condutor que ao imobilizar a viatura, vê saltar de trás de um muro, um discípulo de Hitler, que chegando perto da sua janela cobra de imediato o valor do estacionamento, não havendo qualquer hipótese de prevaricar. Cá está a prevenção em vez da sanção. Mas nesta parte do globo temos de ter alguma consideração pelo verme que luta conta adversidades climatéricas como nunca presenciei na vida. Eu próprio tive de enfrentar uma dura batalha, primeiro para o conseguir apanhar com a máquina, depois para conseguir manter os dedos na mão, uma vez expostos ao frio. Desaconselho fotografias com temperaturas iguais ou inferiores a -15 graus. Mas o que Lança não faz pela sua rúbrica, a Camara indiscreta...

domingo, fevereiro 05, 2006

 

Contributo para o jornalismo

Um contributo possível para tornar o meu domingo típico, tentando contrariar a também típica ressaca, é sentar-me na cadeira, comprada também ela num típico dia de fim-de-semana passado no IKEA, em que multidões enchiam o espaço, e ler o meu expresso. Como é que o expresso veio parar às minhas mãos? Ontem depois da tentativa de jogar ténis, passei pelo corte inglês e quando cheguei à zona destinada aos jornais, lá estavam os famosos sacos de domingueiro que continham o “expesso” material que constitui o expresso. Estava também presente imprensa internacional de qualidade através do financial times, por exemplo. Esta edição de fim-de-semana (como a edição diária aliás), tem um preço "elevado" e igual ao expresso. Mas diria, adiantando-me em direcção à conclusão que num caso estamos a pagar o papel que suporta a publicidade e no outro informação relevante para as nossas vidas. Mas naquele preciso momento não estava completamente ciente deste facto e decidi comprar o expresso. Matar saudades dessa leitura típica. Dar lhe o beneficio da dúvida, até porque passo a semana a ler noticias sobre mercados financeiros. Assim fiz. Sai do El corte, com o meu típico saco de fim-de-semana. Todo ele é publicidade alertando desde logo para o conteúdo. A verdade é que a leitura que agora termino foi pouco frutuosa e estou desiludido com a escolha que fiz. No entanto uma notícia chama a minha atenção (não, não é se a tia Manuela que criou ridícula cadeia Parfois, vai investir mais 6 milhões de euros, montante irrisório ao lado dos 1 000 000 000 euros que vim a saber mais á frente, os portugueses gastaram no Euromilhões durante 2005 (será que ganhámos 1/10 deste montante em prémios???)). Essa noticia está justamente na secção internacional onde se têm passado coisas mais interessantes, como o processo Enron. Não é que os fundadores da empresa enfrentam a pena prisão perpétua, "apenas" por um crime financeiro. Mete medo não mete. E é bom que meta porque crimes de corrupção como este abalam toda uma economia mundial, criando crises de confiança gigantes, como aliás toda a corrupção. Será que a justiça (principalmente os legisladores) em Portugal já perceberam isto??? Mas depois vinha a piece de resistence (como em:O homem que mordeu o cão) da reportagem. A jornalista Christiama Martins, para explicar ao provinciano Português a realidade americana, escreve o seguinte: "Um dos advogados que está a acompanhar o processo da Enron, disse, citado pelo Financial Times (o tal jornal que me arrependo de não ter comprado), que este julgamento será uma espécie de "Super Bowl dos julgamentos de casos empresariais", fazendo uma analogia com o mediático campeonato de BASEBOL." Basebol???? Mas onde tens a cabeça? E se dessem internet aos jornalistas da redacção para fazerem uma simples busca?? É que ainda por cima o Super Bowl está a ser jogado enquanto escrevo este Post e não vejo muitos gajos com bastões nas mãos! Pode ser opção táctica... Assim deverá estar a pensar agora mais uma grande jornalista, deste grande jornal que em no meio de todo o lixo publicitário com que nos ataca, consegue sempre reservar a página central, das suas folhas tamanha A1 para mais um mega anúncio. Obrigado Expresso

quinta-feira, fevereiro 02, 2006

 

Sites recomendáveis

Todos os dias somos bombardeados como mails. Alguns extremamente chatos, que ainda por cima no fim nos garantem má sorte caso não procedamos de determinada maneira. Ao fazer a triagem entre uns mails e outros, à chegada de férias, encontrei dois mails que me davam estes dois links (ou caminhos) para uns largos momentos de risada:

Aqui estão eles:

http://media.putfile.com/stv
Bolas o outro é um ficheiro media player simplesmente genial que não sei se dá para pôr num blog...


Gostava de poder acrescentar o site onde, de graça, vi o jogo do Benfica em directo no estrangeiro. Genial. (o resultado não interessa para o caso). Fica para uma próxima ocasião.

(é verdade...apenas promessas!)

 

The wonderful gathering of the sea and Mountain

(A escrever assim como:
Ljubliana- City of Angels
Lose your head and be happy in Ljubliana
Back to reality)

 

Pensamentos em viagem

(Lago gelado em Bled-Eslovénia, que permite acesso à ilha central)


Não consigo explicar a sensação de liberdade que emerge quando me encontro sozinho num aeroporto, numa estação de comboios ou de autocarros, na perspectiva de longas distâncias e na incerteza do que poderei ver no percurso e acima de tudo à chegada. É avassalador. É uma excitação de criança. É a total liberdade do espirito que se intensifica com o passar dos dias em viagem. No limite acabo por estar disposto a seguir o que o momento decidir por mim. Os pensamentos não estão balizados, perco o padrão. Deixa de haver normalidade, rotina, para passar a haver simplesmente aquilo que estou a fazer e aquilo que me deixo ficar a ver.

 

The wonderful ride



21 de Janeiro, nasceu o meu Pai. Assim, entre os mocassains (como é que raio se escreve a palavra que se refere aqueles sapatos ridículos?!) que tinha vestidos e os ténis e calças de ganga que tinha penduradas para vestir até às 15h30, estava eu com mais de 30 pessoas, em festa pelo meu Pai. Comboio no Oriente às 16h05, com saída da Sidónio Pais às 15h52. Os nervos associados à forte hipótese de perder o comboio (seguido de avião) das primeiras férias laborais, eram apenas normais e provocaram um embate. É que como eu tinha insistido em ir a guiar, e assim a minha irmã acabava de presenciar o embate do meu Golf com o carro da frente, no momento em que eu tentava sair do lugar. Um encosto banal em Espanha, mas não na Sidónio Pais. A viagem até ao “Oriente”, entre a esperança de apanhar o comboio e o pessimismo de perder a ligação para as primeiras férias, foi qualquer coisa de fazer a minha irmã temer pela vida em diversas ocasiões. Ao dobrar o último semáforo (o êxtase da dualidade em que me encontrava), deparo-me com uma fila de carros que ia até ao Vasco da Gama e um pendular que se aproximava da plataforma de cimento com o nº1. Sabendo de antemão que a sua paragem seria de apenas 30 seg. e conhecendo os meus limites físicos, tive um despejo de toda a adrenalina que consegui produzir em 23 anos de vida que combinei com um optimismo irrealista de ainda apanhar o comboio e pegando nas malas corri. Segundo a minha irmã, a fila de transito “parou”, pessoas saíram dos carros e começaram a gritar pelo meu sucesso. Estes 3 elementos combinados e um berro que mandei ao pica assim que avistei o comboio ao fundo da plataforma de cimento, contribuíram decisivamente para que nas próximas 3h estivesse sentado num qualquer lugar do pendular a restabelecer os níveis normais de adrenalina. Missão complicada uma vez que afinal de contas estava a caminha da Eslovénia/Trieste, esse destino excitante, naquilo que seriam as minha primeiras férias. E que sentimento me preenchia. È que viajar mexe profundamente comigo. Partir e chegar são momentos fortíssimos. E eu agora partia sem vislumbrar razoavelmente o regresso. Once again.
Assim começava a grande viagem. Espaço ainda ara referir 2 momentos: Porto e Londres.
Em relação ao primeiro um agradecimento ao Tiago, que trabalha comigo no BPI (e que me entrevistou durante o recrutamento) e que mostrou que mais do que as relações no trabalho são as pessoas que estão por trás dessa relação. Ele teve esse grande gesto de me ir buscar ao comboio e levar ao remodelado aeroporto Sá Carneiro. E que remodelação terá esta obra operado nas construtoras que ganharam o “concurso”. A verdade é que aquele espectáculo de virdo e lâmpadas que é o novo terminal estava ao abandono. No entanto, houve uma coisa que ainda me fez mais confusão que isso. É que quando acabei de comer uma banana e me dirigi ao também moderno caixote do lixo deparei-me com a seguinte estúpida dúvida existencial. Será a casca de banana uma embalagem ou papel/cartão. Obviamente a primeira. Apenas não me aprecebi disso imediatamente porque tinha 6 meses de trabalho em cima.
Londres, nas próximas 12h iria continuar a consumir as compras de supermercado e teria ainda de encontrar um lugar para dormir no aeroporto cheio de corpos inanimados e desconfortavelmente encrostados nas cadeiras, chão e carrinhos do aeroporto Low Cost. Como sempre acontece, apalparia o terreno antes de avançar. Optimização da resposta, medo de falhar. Passo a pente fino todo o rectângulo que é o terminal. Encontrei a base de uma coluna. Quando fui acordado por Bifes (a fazer lembrar os tempos das escolas de inglês de verão) procurei nova fonte de tortura para as próximas 5h uma vez que tinha apenas passado 3. Na reunião de dois bancos voltados de costas havia um estreito espaço bastante acima do nível do chão. Aí ficaria a dormir tentando controlar ao mesmo tempo as minhas malas.
Depois deste episódio estava a olhar para uma pequena maravilha. Os Alpes terminavam e o mediterrâneo começava e assim surgia Trieste...

 

A chegada das primeiras férias




Finalmente a iniciativa de escrever. Em frente ao papel, numa pizzaria Eslovena, na ressaca de uma derrota pesada, ante 1 equipa que tem feito 1 época fraquíssima, e enquanto espero pelo comboio que me levará a Trieste, encontro o primeiro momento de paragem e que me permite inscrever algumas ideias e momentos vividos nestes dias. A única forma fiel e completa de alcançar este desígnio teria sido a de salvar os meus pensamentos num disco rígido e agora passá-los a limpo. Na verdade estou apenas a adulterar a realidade, porque a cabeça humana simplesmente não possui a capacidade de registar factos, apenas registará aspectos relacionados com aquilo que foi a nossa vivência de cada momento.

But it goes something like this:


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