quarta-feira, maio 31, 2006

 

Dicas úteis (culinária para malta que anda a navegar na net e tal...)

Uma bela (e longa) lição de economia (para cidadão comum):

http://video.google.com/videoplay?docid=-2640239019877885520

Os melhores golos de sempre:

http://video.google.com/videoplay?docid=7299597414008649266

segunda-feira, maio 29, 2006

 

O código da Vinci até é um bom filme, mas o que é sem dúvida uma brilhante curta-metragem...

O que é sem dúvida uma brilhante curta-metragem....
teve como cenário a entrada do recinto do Rock in Chelas e a acção é a seguinte:
um pai de uma família com 6 putos encara uma finalista em psicologia, que pela ocasião distribuía preservativos para juntar uns trocos para poder ter uma vida mais digna e diz com um misto de tristeza e de ironia, encarando alternadamente os filhos e a jovem finalista: “Não podias ter entregue esses preservativos há uns anos…”
Ou ainda um pai de uma família, certamente mais conservadora, que quando vê as suas filhas de 10 e 12 anos a receberem, desta jovem finalista, que apenas cumpre ordens de uma empresa que após ter realizado um estudo de mercado conclui que já se pratica sexo em Portugal desde a tenra idade dos 12 anos, uma caixa de preservativos, lhe pergunta: “O que é que a menina acha que está a fazer?” e pede às suas filhas para devolverem educadamente as caixas de “camisinhas”…
Ou ainda as crianças que invejando os seus amigos que brincam com balões hiper resistentes de látex e escorregadios pela vaselina, lhe vêm a pedir, à nossa jovem finalista para que abrilhante a sua juventude com uns balões como os dos amigos. Assim poderiam desfrutar melhor dos seus 10 aninhos…
É insólito o que pode acontecer a alguém que tem um chapéu em forma de ponta de preservativo...

quinta-feira, maio 04, 2006

 

Ideias para o caminho

1. Que dizer quando a única faculdade francesa que não fechou portas neste periodo de estupidez colectiva foi a de economia?
2. Os governos deviam preocupar-se mais em promover o livre funcionamento dos mercados e corrigir as suas imperfeições (que são muito mais reduzidas do que aquilo que se faz pensar: os monopolios naturais são poucos, assim como as situações de free riding e aquilo que se pode considerar de bem púlbico e ainda as extrenalidades) em vez de se tentarem subsituir ao mercado, com a arrogância política de pensar que sabem melhor do que os individuos livre aquilo que é melhor para eles.

1+2 Matem alguns políticos de carreira e abram os cordões à bolsa a alguns tecnocratas

Já agora deixem-me questionar algumas instituições sociais.

1. As ordens profissionais. Porque é que os recém licenciados de direito se hão de ter de submeter a provas tão ridiculas quanto arbitrárias para poderem exercer a sua activiade profissional. Porque é que eu não posso decidir livremente quem é que penso que é a pessoa melhor preparada e com custos mais competitivos para me servir de advogado. Mas que escandalo de prática de conluio é esta. Faltará muito tempo até que comecem a ter as práticas doentias de proteção dos que estão dentro do sistema como os médicos que controlam a abertura de faculdades da sua especialidade? Será que aqui o mercado não funciona? É que quando sai da faculdade de economia ocorreu me precisamente o seguinte: e agora como é que me posso proteger, enquanto classe, ao ponto de impedir que determinadas tarefas para as quais fui treinado a fazer, estejam bloqueadas a curiosos como os engenheiros? Será a ordem a solução? Posso proteger-me como os médicos? A resposta é simples: a única forma de me proteger é sendo melhor e mais barato do que os outros naquilo que faço. Não poderemos fazer o mesmo com os cuidados de saude???
(Continua....)

terça-feira, maio 02, 2006

 

A vida nas grandes cidades


Urbanismo. Sociedade do futuro. Duas chaves que uno da seguinte maneira. (antes de mais porquê debruçar-me sobre este tema: cidade pareceu uma cidade demasiado grande para viver agradavelmente. Afinal não são apenas as empresas que têm uma escala óptima e quando as cidades deixam de ser monopólios naturais (como no mundo emergente), passam a ter uma dimensão óptima por deseconomias de escala. Paris is well above that limit).
Para guiar o leitor e correndo o risco de estar a atirar um numero patético ao ar diria que uma cidade tem uma dimensão ideal nos 2-4 milhões de habitantes. Vejamos o que acontece numa cidade com 10 milhões de habitantes: área ocupada é para além do que a vista poderia jamais alcançar (um raio de cerca de 50-100 km parece me real). A criminalidade ganha economias de escala. O preço do imobiliário torna-se proibitivo, até para as próprias empresas. O transporte é demorado e confuso. A poluição insuportável para a saúde.A natureza eliminada. As pessoas encafuadas em espaços fechados.
Este tem sido o nosso modelo de crescimento económico altamente eficiente e que sem dúvida foi o grande pilar sobre o qual assentou o nosso grande boom económico como civilização.
Mas agora associe a estes dados uma série de inovações tecnológicas e ainda alguns avanços na gestão profissional de empresas, como por exemplo: vídeo conferência, call conference, Internet, computador de bolso, telemóvel, 3G, portáteis, boas estradas, aviões mais baratos, subcontratação de serviços (outsourcing) e ainda outra inovações que vão continuar a surgir, e diga-me uma boa razão para 8 milhões de pessoas e empresas não saírem destas grandes cidades de 10 milhões e se localizarem em cidades próximas mas mais pequenas e onde nichos de mercados que beneficiam do efeito rede proliferam, como Silicon Valey? Porque não uma organização por clusters? Também estou com dificuldade em encontrar boas razões... ( entretanto foi me dito que aparentemente em Paris esta tendência já é de certa forma uma realidade mas que as empresas têm avançado para periferias que funcionam autonomamente como pequenas cidades. É um primeiro passo...)


 

Desta feita... Pari e Stock

Quando parto numa viagem os primeiros pensamentos são dirigidos para o próprio conceito de viajar. Chego à conclusão que viajar é justamente pensar o mundo de uma forma simples. Mas pensar como quem vê e sabe o que vê. É encontrá-lo não nas páginas de um livro, mas na vitrina da nossa retina. E depois é enriquecer essa mesma informação com o sentimento e a sensibilidade com abertura de espirito que nos é conferida no momento. Se não fosse por mais nada, o simples facto de que quando leio um artigo sobre França, por exemplo, (o País onde me encontro agora) dedico-lhe alguns minutos. Estando no próprio País a confrontação com essa mesma realidade, que até podia estar nas páginas, é permanente e ai está focada toda a minha atenção durante momentos intermináveis de contemplação.
Assim, sigo pela largas avenidas de Paris a pensar França. A pensar esta realidade ambígua de um País rico, dos mais desenvolvidos do mundo, agarrado ao seu passado como um velho do Restelo ou como alguém que na Rússia comunista tivesse entrado em coma antes da queda do muro e acordado depois com a sensação que tudo estava na mesma. Esta não é a França liberal de Bonaparte, mas sim a França social de Bonaparte. É a França que acredita na igualdade e solidariedade definida e imposta desde cima e pouco convencida que neste mundo corajoso e pleno de oportunidades em que vivemos a total liberdade dos agentes conduz à valorização colectiva. Esta é uma sociedade de abundância onde o luxo de 50-60 dias de férias por ano são um direito perfeitamente insultuoso num mundo de concorrência. É a sociedade do subsidio onde tudo é tirado ao trabalhador e dado ao estudante, seja ele nacional ou estrangeiro. Subsídios para alugar casa a estudantes erasmus são uma realidade. Os serviços privados que lhes são prestados são todos oferecidos. Num sistema de educação Europeu, que aqui é ainda mais ridículo. Maioritariamente público, perpétua injustiças, sobre a falsa sensação de acesso universal, puxando a Europa academicamente para a cauda do mundo desenvolvido. Pouquíssimas são as Univversidades Europeias que conseguem concorrer com as Americanas, auto financiadas.Na América encontramos um sistema livre de mercado onde o subsidio tem de ser justificado para existir e não, como acontece em França para ser retirado. O principio é o do subsidio, num pais onde a agricultura é o maior consumidor de fundos europeus, destruindo todos os anos 50% do orçamento Europeu. Este é o País que tem duas velocidades para duas sociedades paralelas. Numa desenvolvem-se grandes empresas, altamente competitivas mundialmente, noutra engrossa-se o funcionalismo público. É um País opulento.
Paris é uma grande cidade. Uma cidade cuja beleza vem da sua construção e de lugares de puro encanto como os seus melhores restaurantes, museus e óperas. Adorei.

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