terça-feira, março 28, 2006

 

Always look on the brigth side of life... (porque faço este post enquanto vejo a cena genial de Life of Brian em que cantam esta malha..)

2h da manhã. Boa razão para colmatar (embora apenas ligeiramente) a minha falha de não ter completado o relato da minha viagem a Trieste/ Ljubliana.
Assim, transcrevo um dos vários textos que escrevi em Ljubliana, recordando Trieste. It goes something like this:

O prazer de reviver a atmosfera Erasmus no reencontro com um velho amigo... Existe entre todos a certeza de estar a viver ou ter vivido, a propósito de Erasmus, um momento verdadeiramente único. Mas bolas, esta minha afirmação é apenas uma implicação directa da linha do tempo e como linha recta que é não se cruza a si própria. Aquilo que mede o espaço que vai da chegada à partida da cidade Erasmus e que chamamos de tempo é, como sabemos, relativo. Ora se o tempo é relativo, e a nossa mente é capaz de recompor o passado, atribuindo-lhe acontecimentos, sentimentos e emoções que jamais estiveram presentes, ou que jamais serão recordados com exactidão, a qualidade desse momento é absolutamente e intrinsecamente mais relativa. Assim chegamos à relatividade estrondosa que o passado tem nas nossas vidas, uma vez que está preso à forma como quero recordar esse momento e não à forma como o vivi. Sabemos ainda da incerteza que encerra o futuro. Acabamos na conclusão de que o presente é hegemónico. O ser humano sempre se curvou perante o hegemónico, curve-se então, no abandono do passado e do futuro, perante a hegemonia do presente.

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