terça-feira, maio 02, 2006

 

A vida nas grandes cidades


Urbanismo. Sociedade do futuro. Duas chaves que uno da seguinte maneira. (antes de mais porquê debruçar-me sobre este tema: cidade pareceu uma cidade demasiado grande para viver agradavelmente. Afinal não são apenas as empresas que têm uma escala óptima e quando as cidades deixam de ser monopólios naturais (como no mundo emergente), passam a ter uma dimensão óptima por deseconomias de escala. Paris is well above that limit).
Para guiar o leitor e correndo o risco de estar a atirar um numero patético ao ar diria que uma cidade tem uma dimensão ideal nos 2-4 milhões de habitantes. Vejamos o que acontece numa cidade com 10 milhões de habitantes: área ocupada é para além do que a vista poderia jamais alcançar (um raio de cerca de 50-100 km parece me real). A criminalidade ganha economias de escala. O preço do imobiliário torna-se proibitivo, até para as próprias empresas. O transporte é demorado e confuso. A poluição insuportável para a saúde.A natureza eliminada. As pessoas encafuadas em espaços fechados.
Este tem sido o nosso modelo de crescimento económico altamente eficiente e que sem dúvida foi o grande pilar sobre o qual assentou o nosso grande boom económico como civilização.
Mas agora associe a estes dados uma série de inovações tecnológicas e ainda alguns avanços na gestão profissional de empresas, como por exemplo: vídeo conferência, call conference, Internet, computador de bolso, telemóvel, 3G, portáteis, boas estradas, aviões mais baratos, subcontratação de serviços (outsourcing) e ainda outra inovações que vão continuar a surgir, e diga-me uma boa razão para 8 milhões de pessoas e empresas não saírem destas grandes cidades de 10 milhões e se localizarem em cidades próximas mas mais pequenas e onde nichos de mercados que beneficiam do efeito rede proliferam, como Silicon Valey? Porque não uma organização por clusters? Também estou com dificuldade em encontrar boas razões... ( entretanto foi me dito que aparentemente em Paris esta tendência já é de certa forma uma realidade mas que as empresas têm avançado para periferias que funcionam autonomamente como pequenas cidades. É um primeiro passo...)


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