quarta-feira, julho 30, 2008

 

Ticket to final destination (Day 4: 22 de Julho, 3ª feira)

Quando podíamos estar já a entrar no ritmo Tailandês, eis que o despertar é ainda mais cedo do que na manhã anterior. Alvorada às 23h00 de dia 21 de Julho hora Portuguesa. Objectivo: chegar a Ko Panham. Aqui poucas coisas nos podiam preocupar a não ser a única razão para a ausência de preocupação: desde que aterrámos no aeroporto até chegar à ilha final tudo estava a ser tratado por uma “agência”. Só iríamos chegar à ilha ao final da tarde para dois dias depois estar a partir. Custo de quem cobrir uma zona tão grande em pouco tempo. Só esperávamos que estivesse bom tempo…

Flight Departing Arriving
FD3183
Economy
Promo
Bangkok (BKK)
Suvarnabhumi International Airport
Tue 22 Jul 2008, 0900 hrs
Surat Thani (URT)
Surat Thani Airport
Tue 22 Jul 2008, 1015 hrs

A viagem de avião foi curta, mas a partir daí entrámos na corrente dos turistas. Estavam dois autocarros à porta do aeroporto para “carregar turistas”. Ainda não tínhamos percebido na altura mas na Tailândia ninguém vai insistir muito para que compremos qualquer coisa. No entanto, passado pouco tempo percebemos que muitas vezes não temos alternativa ou que no caso de existir poderá sair ainda mais cara (talvez seja o preço da originalidade). Ah, e tudo sem que seja trocada uma palavra em inglês (vá, mais de duas). Percebemos isso quando nos dirigimos para o autocarro com melhor aspecto e nos sinalizaram que esse não era o nosso autocarro. O condutor do nosso suposto autocarro embirrou com a nossa atitude e deixou um enorme fluxo de turistas embarcarem à nossa frente antes de nos propor que tentássemos aquele que inicialmente tínhamos abordado. Por dentro não tinha assim tão bom aspecto… Não era claro onde comprar bilhete, mas assim que o autocarro arranca a revelação acontece: estávamos a ser conduzidos por uma agência de viagens, que nos começou a vender todas as opções para seguir a partir do aeroporto se Surat Thani. Tentavam vender-nos toda a viagem até à ilha onde queríamos ir, fosse esta qual fosse. O que fazer, quando a única coisa que estávamos efectivamente a consumir era uma viagem de autocarro até à cidade mais próxima? A primeira abordagem, incauta, foi a de dizer que como ainda não sabíamos para que ilha nos dirigíamos, queríamos ser abandonados na primeira cidade para a partir daí comprarmos directamente os transportes nas bilheteiras das companhias que fazem esses transportes. Deixados nos escritórios da dita agência, numa cidade que não conhecíamos a pouco tempo de partir o primeiro barco, percebemos que não nos restava outra alternativa senão comprar lhes todos os bilhetes até ao destino final. Se foi caro ou barato não sei. Este tema já atingiu dimensões demasiado relativas…
O dia tinha começado cedo e previa-se longo. Depois de termos “nascido” com o sol as melhores previsões apontavam para uma chegada ao destino com o mesmo a pôr-se no horizonte (ou assim esperávamos que o tempo permitisse). Assim aconteceu. Assim que as amarras foram lançadas ao porto, novo ataque de taxistas se preparava. Desta feita não se tratava apenas de uma agência mas de “várias opções” ao mesmo preço. A nossa tentativa de originalidade foi rapidamente abortada. Feito o check in num hotel sobre a praia pelo modesto custo de 10€/noite e paga uma caução de 20€ (imagino como ficarão os quartos depois de uma full moon “full drugs” party) estávamos instalados. Uma descarga celeste de água e um “apagão” encerram o dia que recomeça antes do esperado, cerca da 1 da manhã (não posso confirmar), quando regressa a electricidade e com ela um estrondo de música pela ilha toda. Não percebo quem poderia estar a ouvi-la porque a ilha vivia a ressaca da full moon de há uma semana e estava pouca gente, mas a verdade é que a música e as minhas voltas na cama duraram até às 6 da manhã, altura em que o sol nasceu.

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