sexta-feira, julho 01, 2005

 

Outro olhar sobre Barcelona


Uma vez mais Barcelona. Sim, adiei o meu regresso em 6 dias: estarei em Lisboa dia 6 de Julho. Continuo a procurar nao ser faccioso em relacçao a esta cidade, mas ela nao para de me surpreender.
A vida nesta altura do ano, é diferente do Inverno quente, que marcou o meu Erasmus. Acabamos de cruzar o dia mais longo do ano e o calor tem sido praticamente sufucante, a noroeste de Lisboa, mais concretamente em Barcelona. Finalmente hoje respiramos com facilidade e assim continuará se ao contrário do que tem acontecido a temperatura hoje à noite nao vier a ser superior aquela que se verificou durante o dia como tem acontecido no passado. Por outro lado, as praias aqui em Barcelona como em quase qualquer cidade Industrial do Mundo à excepçao do Rio de Janeiro prai, deixam bastante a desejar. Para além da sua areia ter sido trazida de algum grande arial de algum ponto do mundo, de onde nao fosse caro transportá-la (á imagem da areia que chegou à Madeira vinda do Sahara), a agua está nauseabunda. No outro dia quando flutuei na agua em cima de um colchao acabei por ficar surpreendido por ver manchas de gasolina na parte que acabava de estar em contacto com a agua. As autoridades estarao interessadas em prever qualquer tipo de escandalo nesta cidade visitada por milhoes pelo que continuo na sequencia, mar- duche.
Mas esta cidade é acima de tudo fascinante e surpreendente. Surprende-me a cada dia. Passo entao a contar alguns dos muitos episodios que me tem surpreendido. Heis a selecçao destes episodios para o Blog:

1: Apanhados no Metro:
Ontem uma Erasmita portuguesa de seu nome Sofia Clara fazia os últimos preparativos para ir para Lisboa numa Sharan com um volume de cargas feminino e correspondente a dois anos de estadia em Barcelona (dentro do carro seguem agora 500 quilos de carga pelos menos e 3 raparigas, em dois bancos, a terceira vai atrás no meio das malas). Tomé, o meu anfitriao aqui em Barça, gostava de aproveitar este facto para enviar alguns dos seus mais modestos volumes para Portugal evitando assim pagar valores exurbitantes às companhias aereas. No calor insuportável desta cidade, dirigimo-nos ao metro com as nossas t-shirts em punho, bem como as malas e duas litrosas. Enquanto esperamos 8 min pelo Metro e apenas para tentar refrescar, abrimos a esforço as famosas litrosas e assim ficamos por 7 min a refresecar com as litrosas e as T-shirts em punho mantendo as malas à nossa frente. Perante as sliding doors do metro que acabava de chegar, assim como estávamos pegamos nas malas e quando prestes a entrar, começam a gritar e quando olhamos apercebemo nos de que sao dois guardas a chamar por nós mesmos. Para começar, dizem eles, vao vestir as T-shirts e deitar as litrosas no lixo porque ambas as situaçoes em que os senhores prevaricadores incorrem nao sao permitidas. E agora se fazem o favor mostram nos os bilhetes que acabam de nao picar para que possamos confirmar essa situaçao. Entao senhor segurança aqui tem os nossos bilhetes devidamente nao obliterados. Mas nao assumir a nossa falha foi verdadeiramente o nosso crime. Depois de me ter feito acompanhar pelos seguranças, enquanto o Tomé guardava as malas e de termos comprovado a nossa mentira, o senhor guarda assumindo que o que acabava de acontecer era o mais soft do seu dia aplicou nos a seguinte coima acessória. Irao até à maquina de obliterar os bilhetes, com 10 passos de pé coxinho com cada perna, depois em saltos de coelho durante 5 metros e ainda, finalizar a chegada à maquina com uma cambalhota. Tudo isto com as malas. Foi esta a nossa coima apenas porque nao dissemos a verdade. A minha memória emocional estava certamente desactivada porque apenas depois me lembrei o quao penoso tinha sido fazer isto na 4a classe por percismente ter sido um menino mau e ter mentido. Bem esta noite tambem acabou as 8 da manha à saida de uma discoteca.

2: Eu enquanto Mcgaiver:
Na grande festa e confusao de quartos que vai na casa do Tomás onde vivem 7 pessoas entre alema, mexicanos, franceses, Portugues, o Tomás tava de saida do seu quarto e mudou todas as suas coisas para o quarto onde eu próprio estou a dormir e onde estao todas as minhas coisas. Sublinho TODAS. Bem com tudo lá dentro vem uma corrente de ar já habitual. A porta fecha-se com o estrondo de sempre. Agora vem a parte interessante e que quase ia lixando o nosso dia senao mesmo a nossa estadia em barça. A porta que se fecha ficou como que por artes mágicas fucking fechada por dentro e como aquele nao era senao um quarto da casa que nós tinhamos ocupado, nao tinhamos a chave. O pânico quase nos tirou o raciocinio. Abordamos o problema por várias frentes que nao vale a pena relatar agora. Mas uma das hipoteses, em vez de arrombar a porta e assim fazer com que o tomás deixasse de receber a cauçao, era levar um seralheiro lá a casa para abrir a porta. O preço elevado que isso representa para dois estudantes ia fazendo de nós próprios dois seralheiros com poucas esperanças de sucesso. Entretanto fui juntando peças, recurdando episódios do Mcgaiver, falando com mecanicos que trabalham ao pé da casa do tomás, moldando os meus clips segundo esses mesmos conceitos. O resultado final eram clips deformados. Puxei de uma cadeira, comi um pudim flan e comecei a laborar na porta. Com estes dois arames fiz o milagre. Abri o raio da fechadura e trouxe mais felicidade ao mundo.

3: Eu enquanto potencial vencedor do Euro Milhoes
Nada de mais. O computador da minha faculdade onde escrevo agora, apenas me permitiu o acesso porque há uma semana, enquanto eu desesperava perante a antipatida dos outros alunos ao nao me facultarem as suas pass word, sentei me atrás de um ecran a tentar combinaçoes, Username Password. Peço desculpa se eu sabia a chave do euro milhoes e ainda que o aluno u24866 usa como password a palavra madrid. Peço desculpa.

4: Americanos alucinados: Conto depois

5: Praia de Nudistas: Conto depois

Quero ainda falar de um tema que me tocou o espirito: a Solidao, nas suas dievrsas formas, tanto benéficas como destrutivas.

Ah e Viva o Budismo como forma de conhecimento do ser humano, nao tanto enquanto religiao.

Comentários: Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]





<< Página inicial

This page is powered by Blogger. Isn't yours?

Subscrever Mensagens [Atom]