sexta-feira, março 04, 2005

 

Salta



Bem depois de ter começado ontem a escrever uma crónica sobre Salta que foi com os porcos, quando o computador foi abaixo, insisto em escrever sobre estes dias em Salta evitando ser demasiado pormenorizada para não tornar a coisa aborrecida.
Salta. Cidade do noroeste Argentino, no fim das pampas e no inicio dos Andes. 600.000 Hab com origens indígenas (o que favorece sem dúvida o género feminino). A chegada á cidade deslumbrou-me: quatro ou cinco vales delimitam a planície onde a cidade se insere. Brutal! As pessoas embora tímidas e algo fechadas a princípio revelam simpatiquíssimas e com muito interesse. No hostal Backpackers, que aconselho desde já a quem tiver a oportunidade de ir a Salta, encontrei grande espírito e pessoal muito porreiro. Embora a cidade se veja rapidamente, até porque não tem muitos museus nem monumentos de destaque, vale pelo sítio onde está inserida e acima de tudo pela vivência da cidade. O folclore imagine-se é o Tango da zona (qualquer semelhança é coincidência, mas dançado o folclore tem os estalinhos de dedos). Muito diferente do Tango é a música dos gaúchos e diz muito sobre a zona do país, assim como o fado diz de Portugal. Há toda uma rua de bares e discotecas que se enche para ouvir o folclore e beber umas copas. A excursão que fiz aos Andes e que conto à continuação foi muito divertida e deslumbrante. Tenho pena de não ter lá ficado mais tempo, (até porque já estava a tratar das coisas numa agência de viagens) mas o viajante tem de ter alguma componente de plano na sua aventura de imprevistos. Estou agora em Mendoza, cidade maior, também do interior, onde fico até domingo.

Comentários:
Rapaz, eu sei que é ´dificil escrever um blog em viagem, mas tem um bocado mais de atenção com a ortografia (a gramática fica pra outro dia).

Quanto ao mais, vamos falando. Vê s m descobres uns voos baratos.

Abc

Sousa
 
Caro Camaron (ou Enigmática Lança),

Estou a ver que decidiste aderir ao fantástico mundo dos bloggers.
Só não percebo muito bem como é que, no meio da tua viagem eterna, arranjas tempo para escrever...
No fundo, deves andar a fazer um esforço sobre-humano só para fazer pirraça, provocar invejas e incitar-nos a realizar uma viagem assim do género...
Devo dizer-te que está a resultar. Apetece dizer adeus a Campolide e embarcar nesse espírito, mas vai ter de ficar para o verão.

Grande abraço, Torrado.
 
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